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SC exporta 68 mil toneladas de carne suína em outubro e alcança o segundo melhor desempenho da série histórica

A exportação catarinense de carne suína in natura, industrializada e miúdos alcançou em outubro deste ano o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica (iniciada em 1997), tanto em quantidade, quanto em receitas, atrás apenas de julho deste ano. Santa Catarina exportou 68 mil toneladas de carne suína no mês passado alcançando as receitas de US$ 169,4 milhões. Em relação aos embarques de setembro de 2024, a alta em outubro foi de 10,6% (quantidade) e de 12,7% (receita).

(Foto: Arquivo/SAR)

Na comparação com outubro de 2023, o aumento no mês passado foi de 44,8% na quantidade exportada e 61,5% na receita gerada. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense.

“Esses números só mostram como toda a nossa cadeia produtiva está comprometida a entregar um produto de qualidade ao comprador. É o nosso produtor que trabalha e se dedica muito, são nossas ações de fiscalização para não deixar entrar doença e manter a sanidade dos animais, os incentivos estaduais para que se produza cada vez e com segurança. O resultado é esse. A carne catarinense sendo comprada por todo o mundo”, observou o governador Jorginho Mello.

Esse resultado reflete o crescimento nas exportações para praticamente todos os destinos, com destaque para Filipinas (altas de 82,3% em quantidade e 78,5% em receitas, em relação a outubro de 2023) e Japão (265,4% e 295,2%). Ou seja, o Japão importou quase três vezes mais carne suína catarinense no mês passado, na comparação com outubro de 2023.

O estado foi responsável por 55% da quantidade e 56,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos nove primeiros meses deste ano. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, esses resultados refletem todo trabalho da cadeia produtiva, com crescente alta na quantidade exportada e na receita gerada. “A carne suína de Santa Catarina chega a 73 países, isso é reflexo do compromisso de todo setor com a sanidade e qualidade dos nossos plantéis, e das ações integradas do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e suas empresas vinculadas: Cidasc e Epagri. Somos o estado campeão na produção e exportação dessa proteína animal”, destacou Colatto. 

No acumulado de janeiro a outubro, as exportações de carne suína atingiram 595,3 mil toneladas, alta de 10,5% em relação aos embarques do mesmo período do ano passado. As receitas foram de US$ 1,39 bilhão, alta de 6,3% em relação às do ano anterior. Segundo o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, as estimativas são positivas. “Há perspectiva de que esse bom desempenho se mantenha no último bimestre, o que deve resultar num novo recorde de exportações do estado. Esse cenário tem contribuído fortemente para as cotações elevadas do suíno vivo ao produtor que tem sido observadas nos últimos meses”, avalia.

Exportação total de carnes

No total, Santa Catarina exportou 182,2 mil toneladas de carnes (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) em outubro, altas de 4,9% na comparação com os embarques do mês anterior e de 33,2% em relação ao montante registrado no mesmo mês de 2023. As receitas foram de US$ 399,5 milhões, altas de 3,4% em relação às de setembro e de 45,1% na comparação com os valores de outubro de 2023.

No acumulado de janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 1,63 milhão de toneladas de carnes, alta de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado. As receitas foram de US$ 3,40 bilhões, alta de 1,6% na comparação com os valores do mesmo período de 2023.

Informações à imprensa:
Andréia Cristina Oliveira
Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
imprensa@agricultura.sc.gov.br / Fone: (48) 3664-4393

AgTech Day 2024 destaca soluções tecnológicas e inovadoras para o agronegócio

O agronegócio passa por um momento de transformação tecnológica no Brasil, acompanhando tendências de um mercado que exige precisão e previsibilidade. A conexão entre empresas públicas e privadas, governos e associações do setor é vital para garantir o crescimento sustentável. Com o objetivo de promover o encontro dos diferentes atores em prol da tecnologia e da inovação, ocorreu nesta quinta-feira (07) a 4ª edição do AgTech Day, que pela primeira vez foi realizada presencialmente, em Florianópolis (SC).

 

O AgTech Day tem a realização da Vertical AgTech da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR). O patrocínio é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), da empresa FazendaCheia, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O evento também conta com o apoio do Sebrae Startups, Snash e Epagri. A OCP Brasil é mantenedora da Vertical AgTech Acate.

Esta foi a 4ª edição, a primeira em formato híbrido, otimizando ainda mais as oportunidades de conexão. O roteiro incluiu conteúdos, competição de pitches de empresas e avaliação de investidores do agronegócio. O diretor da Vertical AgTech da Acate, Valder Zacarkim, destacou que a chave do desenvolvimento é o ecossistema: “Não dá para fazer tecnologia para o agro sem pisar no barro, então, a chave deste evento é oportunizar o encontro entre empreendedores do agro, de tecnologia e autoridades que estão querendo transformar e trazer para quem está no campo novas ideias e oportunidades de solução”.

Soluções tecnológicas são discutidas em evento que conecta governo, empresas e associações
Fotos: Divulgação/Acate

Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, iniciativas como o AgTech Day conectam o agro às inovações tecnológicas. “É muito importante alinharmos a realidade do agro com as inovações tecnológicas e juntarmos os esforços para que as novas soluções cheguem ao campo, com mais oportunidades de renda e estímulos para permanência no meio rural. Também precisamos utilizar a tecnologia para projetos de informação que municiem a tomada de decisões. Por tudo isso, buscamos fomentar esses debates e políticas públicas voltadas à modernização no campo”, afirma Colatto.

Em termos de conteúdo, o evento contou com palestras sobre Inteligência Artificial no campo, com os painelistas Aster Santana, da MipWise, e Ederson Almeida, da Gáutica. A conversa sobre inovação no campo incluiu as falas de Ademir Bazzotti, da OCP, e Gabriel Nunes, da Revella. Na mesa Conexão Epagri, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina apresentou soluções como o Colmeia Segura e o Repelente de Insetos Sustentável, desenvolvidos dentro da instituição.

Programação contou com palestra sobre inteligência artificial no campo

Pitches e premiações

A apresentação dos pitches foi conduzida por Cintia Zanuzzi, da Vertical AgTech. A banca de avaliadores contou com Rebecca Aguiar, da SP Ventures; Fábio Ferrari, diretor do ACATE Invest; Paulo Ozzack, superintendente da AgriHub; e Cassio Wilbert, analista da Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa. Nesta edição, as empresas que apresentaram os pitches foram WIER Plasma Frio e Ozônio, Global Drones Agrosmart, Vaca Roxa, Florest.IA. O Grupo de Fruticultura do CAV-Udesc (Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina) e a Pollis, iniciativa de alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representaram a academia.

Na premiação, o prêmio “Fora da Porteira” foi conquistado pela WIER Plasma e Ozônio. Na categoria “Dentro da Porteira”, a Vaca Roxa foi a vencedora, e na categoria ICT, a Pollis recebeu o reconhecimento.

Por: Acate

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2º Concurso de Queijos Artesanais de SC: medalha Super Ouro vai para queijaria de Pomerode

O queijo Testo, da empresa Alimentos Pomerode, foi o destaque 2º concurso de Queijos Artesanais de Santa Catarina. Ele recebeu medalha Super Ouro dentre os  27 classificados como Ouro, ou seja, que levaram a nota entre 9 e 10. A premiação aconteceu na noite de quarta-feira, 6, em Rio do Sul, após avaliação realizada durante por um júri com representantes de diferentes estados brasileiros.  

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Segundo produtor nacional de arroz, SC se destaca pelo manejo e pesquisas com o grão

Santa Catarina é vice-campeã nacional na produção de arroz, com cerca de 1,2 milhão de toneladas na safra 2023/2024. Esse grão é o quarto produto em Valor da Produção Agropecuária (VPA):  responde por R$ 2,1 bilhão (9,4%) do total no Brasil, segundo dado da Epagri/Cepa 2022/2023.  A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária destaca todo o potencial dessa produção no Dia Internacional do Arroz, comemorado em 31 de outubro.

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Práticas disseminadas pela Epagri reduzem em até 30% emissão de metano na rizicultura catarinense

Estimativas baseadas no modelo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontam que as práticas disseminadas pela Epagri e adotadas pelos produtores rurais reduziram entre 20% e 30% a emissão de gás metano na produção de arroz em Santa Catarina nos últimos anos. Assim, esta cadeia produtiva catarinense já atinge a meta estabelecida mundialmente durante a COP 26, de reduzir em 30% as emissões de metano até 2030. Mas esse resultado não veio de uma hora para outra. Reflete duas décadas de trabalho executado pela pesquisa e extensão da Epagri. 

Arroz cultivado em áreas alagadas é o segundo maior emissor de gases do efeito estufa na agricultura (Fotos: Aires Mariga / Epagri)

O arroz cultivado em áreas alagadas é o segundo maior emissor de gases do efeito estufa (GEE) na agricultura, perdendo somente para a pecuária. O metano, emitido por essa cadeia produtiva, é um dos gases causadores do efeito estufa, juntamente com óxido nitroso e dióxido de carbono. 

Santa Catarina é o segundo maior produtor de arroz irrigado do Brasil e líder nacional em produtividade. Segundo a Epagri/Cepa, o Estado produziu 1,16 milhão de toneladas do grão na safra 2023/24. Na safra 2024/25 este volume deve chegar a 1,269 milhão de toneladas.

Marcos Lima Campos do Vale é pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI) e o atual responsável pelo levantamento das informações que abastecem o Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Os dados catarinenses são utilizados para a produção das estimativas associadas ao subsetor Cultivo do Arroz do inventário, coordenado pela pesquisadora Walkyria Bueno Scivittaro, da Embrapa Clima Temperado. Segundo o pesquisador, a redução das emissões de metano pelas lavouras de arroz no Estado se deve a duas práticas disseminadas pela Epagri e adotadas pelos rizicultores catarinenses.

Manejo precoce da palha do arroz

Marcos explica que o metano se forma na decomposição dos restos vegetais após o alagamento da quadra. Quanto maior o volume de material vegetal presente na área no momento do preparo do solo para a semeadura, maior é a quantidade de gás metano produzido. Por isso, uma das recomendações aos produtores é adotar o manejo precoce da palha do arroz no período de entressafra. 

A prática consiste em fazer a incorporação da palhada do arroz assim que termina a colheita. Uma vez incorporada, a palhada se decompõe mais rapidamente. Desta forma, ela não vai contribuir para a emissão de metano na próxima safra, quando a quadra de arroz for novamente alagada. 

Com base no modelo do IPCC, estima-se que a prática promova uma redução de cerca de 50% nas emissões de metano, em comparação ao manejo com incorporação da palha apenas no preparo do solo antes da semeadura. Além de colaborar com a redução da emissão de metano, o manejo precoce da palha promove outras melhorias na lavoura de arroz, que aumentam a produtividade do grão. 

Segundo o pesquisador, essa prática de cultivo vem sendo incentivada pela Epagri há mais de uma década. Contudo, a expansão de sua adoção foi mais perceptível nos últimos cinco anos. Isso é resultado de sua priorização nas campanhas de extensão, com ampliação de sua abordagem nos eventos de difusão nos quais a Epagri esteve presente. O pesquisador calcula que, atualmente, pelo menos 70% dos rizicultores catarinenses adotem o manejo precoce da palha do arroz. 

Drenagem da quadra

Outra prática que diminui a emissão de metano nas quadras de arroz é a adoção da drenagem da quadra do arroz. Ela deve ser feita entre 50 e 60 dias após o início do plantio. A prática consiste na retirada total da água da quadra, mantendo essa condição por cerca de sete dias, até novo alagamento. 

De acordo com Marcos, diversas pesquisas realizadas no Brasil mostram que as emissões de metano pelo arroz ficam mais intensas cerca de duas a três semanas a partir do início do alagamento, com o pico de emissão ocorrendo no período entre 60 e 80 dias. A adoção da prática tem como principal objetivo fazer com que o tempo de alagamento seja inferior ao pico de emissão, reduzindo o total de metano emitido pelo arroz. 

Em recente missão aos Estados Unidos, profissionais da Epagri perceberam que o apoio às drenagens das quadras de arroz também é uma preocupação naquele país. Uma política pública que oferece US$150,00 por hectare para cada drenagem realizada pelo rizicultor incentiva a prática.

Uma drenagem a mais faz com que o tempo de alagamento seja inferior ao pico de emissão de metano

Cultivares de ciclos precoces e médios

Paralelamente à divulgação das práticas, a Epagri segue desenvolvendo novos cultivares de arroz com ciclos de cultivo precoces e médios, que exigem menos tempo de irrigação. Com base no modelo do IPCC, estima-se que cada dia a mais de alagamento da quadra de arroz promove um aumento de cerca de 1% no total de metano emitido. 

A conta é simples: menos tempo de água na quadra, menos emissão de metano. O desafio é promover um melhoramento genético que resulte em cultivares de ciclos mais curtos, mas que mantenham  os níveis de produtividade dos cultivares de ciclo mais longos, que são os mais utilizados pelos rizicultores catarinenses. 

Um leigo pensaria: não seria mais simples modificar o sistema de produção em Santa Catarina, substituindo o arroz irrigado pelo sequeiro? Marcos tem a resposta na ponta da língua: não. Isso porque o arroz cultivado em terreno alagado é muito mais produtivo, entre outras vantagens que apresenta sobre o cultivo em solo seco. 

Epagri faz estimativas de emissão há 20 anos 

A emissão de metano nas quadras de arroz catarinenses já era motivo de pesquisa da Epagri há mais de 20 anos, desenvolvida pelo pesquisador aposentado Domingos Sávio Eberhardt. Os resultados das pesquisas conduzidas por Domingos compuseram a base de dados utilizada para a definição dos fatores de emissão de metano pelo arroz, que norteiam as estimativas produzidas nos inventários de emissão da cultura no Brasil.

Marcos afirma que, atualmente, o trabalho da Epagri busca uma evolução na qualidade das estimativas produzidas para Santa Catarina. Segundo o pesquisador, essa evolução está relacionada com o método de levantamento da abrangência de adoção das práticas de maior relevância para o cálculo das emissões. Diferente da metodologia anterior, que tinha como base um consenso entre líderes de pesquisa e extensão da Epagri, as novas estimativas serão baseadas em números aferidos a campo, numa parceria entre o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), extensionistas e EEI. 

Mas a Epagri ainda quer mais precisão no levantamento da emissão de metano na rizicultura catarinense. Uma parceria que está sendo construída entre a equipe de pesquisa em sensoriamento da Epagri/Ciram e a EEI já trabalha com a perspectiva de estabelecer um protocolo que pretende mostrar a emissão em tempo real. Para tanto, o grupo vai trabalhar no monitoramento de algumas práticas de manejo da lavoura de arroz a partir de imagens de satélite. Esta informação será utilizada para alimentar o modelo do IPCC para produção das estimativas de emissão de metano. 

 

Por: Gisele Dias, jornalista da Epagri
giseledias@epagri.sc.gov.br

Estudo da Epagri comprova: macroalgas cultivadas em SC são boas captadoras de carbono da atmosfera

Um estudo da Epagri avaliou  a capacidade de as macroalgas Kappaphycus alvarezii, cujo cultivo vem crescendo em Santa Catarina, capturarem carbono (C) da atmosfera através da absorção do dióxido de carbono (CO2), um dos gases causadores do efeito estufa. 

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Kit Solo Saudável facilita o acesso a plantas de cobertura em Santa Catarina

conservação do solo e da água cresce com força na agricultura catarinense: esse tema é prioridade no setor e recebe o incentivo de diversas políticas públicas. Uma das que se destacam é o Kit Solo Saudável, lançado em 2019 pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária para facilitar o acesso dos agricultores às sementes de adubos verdes (também conhecidos como plantas de cobertura) e outros insumos para a melhoria do solo.

 

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Setembro regista alta nos preços pagos aos produtores catarinenses de grãos e de carnes

Boletim Agropecuário de outubro mostra que os preços pagos aos produtores catarinenses de feijão, trigo, soja e carnes tiveram alta em setembro. De acordo com o monitoramento do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), os melhores resultados foram para o feijão-preto, que teve um crescimento de 25,05% em relação ao mês anterior, e para o  trigo, que registrou alta e 17,28% comparado a setembro do ano anterior.

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Exportação de carne de frango apresenta o melhor resultado dos últimos cinco anos em SC

A exportação de carne de frango in natura e industrializada teve o melhor desempenho mensal desde maio de 2019.  Em setembro, Santa Catarina exportou 105,6 mil toneladas de carne de frango, com altas de 25,3% na quantidade exportada e de 32,1% nas receitas em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2023, o aumento foi 23,1%  na quantidade e 33,4% no valor exportado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e disponíveis no Observatório Agro Catarinense.

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Pesquisa do IBGE aponta potencial da produção catarinense de leite e de ovos

A produção catarinense de leite teve aumento de 2,3% em 2023 e se mantém em quarto lugar no país, com 3,2 bilhões de litros no ano. Esse é um dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE sobre a produção de origem animal no País, no ano passado. A produção de ovos de galinha e de codorna atingiram recorde na série histórica.  

Santa Catarina mantém como o quarto maior produtor de leite no Brasil (Foto: Divulgação/SAR)

O valor da produção catarinense é o quinto do país, totalizando R$ 8,9 bilhões em 2023 nos produtos de origem animal pesquisados: leite, ovos de galinha e codorna, lã e mel. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, os dados da pesquisa pecuária evidenciam todo potencial catarinense. “Os nossos produtores e toda cadeia produtiva tem compromisso com a qualidade e sanidade dos produtos, por isso somos referência no mercado interno e nossos produtos chegam a mais de 130 países”, destaca Colatto.

No ano passado a produção leiteira nacional atingiu recorde com 35,4 bilhões de litros. Santa Catarina contribuiu para isso com 3,2 bilhões de litros produzidos. O aumento de 2,3% da produção catarinense frente a 2022 superou o dos maiores produtores: Minas Gerais (0,6%), Paraná (2,2%) e Rio Grande do Sul (1%). A produtividade catarinense por vaca ordenhada no ano (3.850 litros) foi a segunda maior do país.

Recorde na produção nacional de ovos

A pesquisa também mensura que Santa Catarina alcançou recorde da série na produção nacional de ovos de galinha em 2023, com um total de 285,1 milhões de dúzias, o crescimento foi de 3,2%.  O valor da produção de ovos cresceu 13,2% e atingiu R$ 1,5 bilhão. Em termos absolutos, foi o avanço mais expressivo entre todos os produtos em Santa Catarina.

A produção de ovos de codorna também atingiu recorde de 35,7 milhões de dúzias. Pela primeira vez, SC subiu para a terceira posição no país, o aumento foi de 28,5%. O valor da produção (R$ 63,5 milhões) teve alta de 56,6% frente ao de 2022.

Conforme a PPM, a produção de mel de abelha permanece como oitava do país, mesmo com a redução de 10,9% frente a 2022.  Santa Catarina corresponde a 6,6% da produção nacional, que é de 64,2 mil toneladas.

Informações à imprensa: 
Andréia Cristina Oliveira
Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
imprensa@agricultura.sc.gov.br / Fone: (48) 3664-4393

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