Ir direto para menu de acessibilidade.

Efeitos socioeconômicos causados pelo ciclone extratropical no estado de Santa Catarina em 2020

Nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2020, um ciclone extratropical, denominado “ciclone bomba”, atingiu o sul do país. As fortes rajadas de ventos e tempestades atingiram praticamente todo o estado de Santa Catarina, causando danos à maioria dos municípios catarinenses. Dado que o meio rural foi fortemente afetado pelo fenômeno, a diretoria da Epagri decidiu pela realização de um levantamento das perdas ocorridas nos estabelecimentos agropecuários dos municípios atingidos, que foi coordenado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), com a participação de todas as Gerências Regionais e Escritórios Municipais dos municípios atingidos. O presente relatório é o principal resultado deste trabalho, que mostra que
foram atingidos 257 municípios, 87% dos 295 municípios catarinenses; 46.755 estabelecimentos agropecuários, 26% dos 183.066 estabelecimentos agropecuários do Estado, com perdas estimadas em mais de R$ 587 milhões. O objetivo deste levantamento é contribuir para e com as ações públicas de apoio aos municípios, agricultores, pescadores e maricultores atingidos pelo fenômeno. No âmbito do Governo do Estado, de maneira especial para e com as decisões da Secretaria de Estado da Agricultura da Pesca e do Desenvolvimento Rural e da Defesa Civil. publicação na integra

Efeitos socioeconômicos da estiagem e da pandemia do novo coronavírus sobre a produção agropecuária de Santa Catarina – 2020

A produção agropecuária catarinense vem sendo afetada nos últimos meses por uma condição de anormalidade hídrica, caracterizada por chuvas irregulares e mal distribuídas no território, de acordo com a Epagri/Ciram, afetando distintamente culturas agrícolas e a produção pecuária. Diante desta situação, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, elaborou o presente relatório, que apresenta a situação socioeconômica das cadeias e setores agropecuários catarinenses, com base em levantamento realizado nos municípios do estado e no Sistema de Acompanhamento de Safras. O relatório tem como objetivos principais: apresentar os efeitos negativos e o grau de severidade do período de estiagem nas diversas cadeias e setores agropecuários de Santa Catarina; apresentar os efeitos e o grau de severidade provocados pelo período de vigência do isolamento social nas diversas cadeias e atividades agropecuárias de Santa Catarina. Visa, também, secundariamente, relatar os efeitos das medidas de mitigação do avanço da pandemia em Santa Catarina, sobre as cadeias produtivas e agropecuária, agroindústrias familiares, entre outro publicação na integra

Produção orgânica na agricultura familiar de Santa Catarina – 2012

O presente estudo está organizado em duas partes. Na primeira parte apresentam-se os objetivos e a metodologia utilizada para a realização da pesquisa, seguidos por uma breve abordagem de conceitos e temas atuais de interesse da Agricultura Orgânica em Santa Catarina, como é o caso da certificação e da regulamentação da comercialização que está em curso no País. Outro tópico introduz algumas oportunidades na Agricultura Orgânica de Santa Catarina com base nas tendências dos mercados nacional e internacional e nas potencialidades da agricultura estadual.
Finalizando a primeira parte, os principais resultados obtidos na pesquisa aqui apresentada são destacados de forma a dar um panorama do estado da arte da Agricultura Orgânica estadual. Esse panorama traz os principais elementos abordados no levantamento aqui apresentado. Na segunda parte apresenta-se um conjunto de tabelas que trazem os resultados obtidos na pesquisa em campo. Alguns resultados estão apresentados para o conjunto do Estado, outros estão regionalizados. As entrevistas foram realizadas durante o primeiro semestre de 2010 e os dados
referem-se à produção da safra 2009/2010. publicação na integra

Indicadores técnicos e econômicos para a gestão de propriedades rurais produtoras de fumo em Santa Catarina – 2009

Este documento apresenta os indicadores de desempenho técnicoeconômico dos sistemas de produção de “fumo em estufa” e “fumo em galpão”, obtidos a partir do monitoramento com contabilidade técnica e gerencial de 70 propriedades localizadas na região de Braço do Norte, Imbuia, Canoinhas e São Miguel do Oeste, referentes ao ano agrícola 2007/2008. O processamento dos dados técnicos e econômicos foi realizado através do software Contagri, que é um sistema informatizado de contabilidade agrícola e análise comparativa desenvolvido pela Epagri. O trabalho faz parte de uma parceria estabelecida entre a Fetaesc, Souza Cruz e Epagri. Visa, primordialmente, oferecer indicadores que servirão para orientar o processo de gestão das propriedades monitoradas e de outras propriedades que apresentem condições de produção semelhantes a estas. publicação na integra

Introdução

Metodologia

Dados e atualização

Na elaboração dos painéis são utilizadas informações geradas pela própria Epagri/Cepa e bases de dados externas, em especial da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Brasileito de Geografia e Estatística (IBGE).

O acesso aos dados da Cidasc está amparado no convênio de cooperação técnica celebrado entre a instituição, a SAR e a Epagri, que estabelece os termos para a transferência, guarda, sistematização e uso dos dados. As informações do IBGE são de acesso público, obtidas por meio do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).

Produção agrícola

As informações sobre a produção de grãos, fruticultura, olericultura e outros produtos de origem vegetal são provenientes do monitoramento sistemático da safra agrícola realizado pela Epagri/Cepa (Sistema Safras). São dimensionadas, mensalmente, a área plantada e a produtividade média da safra em andamento. Esse monitoramento é feito pelos agentes de mercado sediados nas dez Regiões Agro do Estado. a partir de uma rede de informantes-chave (cooperativas, agroindústrias, atacadistas, produtores, sindicatos, escritórios municipais da Epagri, entre outros).

Quanto à fruticultura, são apresentados dados relativos à produção de bananas e maçãs, culturas que fazem parte do processo de monitoramento periódico da Epagri/Cepa. Outros cultivos deverão ser incluídos futuramente.

Produção florestal

As informações referentes à produção florestal são oriundas do levantamento anual “Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura”, feito pelo IBGE. Integram o estudo informações estatísticas sobre os principais produtos obtidos através do processo de exploração dos recursos florestais nativos (extrativismo vegetal) e da silvicultura (maciços florestais plantados). Os valores referentes ao carvão vegetal, originalmente apresentados em toneladas, foram convertidos para metros cúbicos, possibilitando comparações e análises conjuntas sobre os produtos florestais.

Produção pecuária

Os dados relativos à produção de carnes têm origem no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense (Sigen+/Cidasc). Na maioria das espécies, o número de animais abatidos refere-se exclusivamente aos abates realizados em estabelecimentos inspecionados. Para bovinos e bubalinos, são apresentadas também informações sobre os abates para autoconsumo, realizados nas propriedades rurais. O número de produtores, por sua vez, refere-se somente aos que destinaram animais para abate no ano em análise. Também são apresentadas informações relativas aos rebanhos de bovinos, bubalinos e ovinos, situação em que é contabilizada a totalidade de produtores que possuíam animais sob sua responsabilidade no ano selecionado.

No caso do leite, os dados da produção total e da quantidade de leite adquirido pelas indústrias são obtidos por meio do Sidra/IBGE. Os dados sobre a produção total são extraídos da “Pesquisa da Pecuária Municipal” e os dados sobre quantidade adquirida pelas indústrias são da Pesquisa Trimestral do Leite.

Produção aquícola

Os dados são levantados anualmente pelos extensionistas da Epagri por meio de consulta aos piscicultores amadores e profissionais e aos maricultores. No caso da piscicultura são considerados amadores aqueles que produzem para o autoconsumo, lazer e venda eventual e profissionais aqueles que produzem regularmente com fins comerciais. Em relação aos moluscos destaca-se que a soma simples do número de produtores de mexilhões, ostras e vieiras não representa o número total de produtores de moluscos em geral, pois muitos cultivam mais de uma espécie. Estes dados são sistematizados e criticados pelo Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Epagri/Cedap).

Raleio manual da maçã. Foto: Aires Mariga/Epagri

Silvicultura

Extração vegetal

Início da página
Skip to content