As informações apresentadas nesta edição têm por objetivo contribuir para analisar, entender e apontar novos caminhos para o setor. Na Parte I, apresenta uma análise do agronegócio catarinense e informações conjunturais sobre a produção e o mercado dos principais produtos da produção vegetal e animal, o calendário agrícola, aqüicultura e pesca, produção florestal e crédito rural. Na Parte II, apresenta informações relativas ao território, clima, população, mão de obra, estrutura de produção e comercialização, além de dados sobre preços agrícolas. Por fim, na Parte III, apresenta diversos anexos, que dão ao leitor informações adicionais sobre a divisão política e administrativa para o entendimento do meio rural de Santa Catarina. No período em análise nessa edição (safra agrícola 2007/08 e produção animal do ano de 2007), em resumo, o setor teve o seguinte comportamento: a safra foi relativamente normal pelo segundo ano consecutivo, depois de três anos problemáticos. O destaque negativo foi a cultura da soja cuja produtividade foi prejudicada pela estiagem. Na produção animal os destaques continuaram sendo o leite pelo grande aumento da produção e o frango que nas exportações superou os problemas de 2006 e ultrapassou os embarques de 2005. O quadro das exportações da carne suína é difícil, pois mesmo tendo melhorado em relação a 2006, ainda atingiu os níveis anteriores. Quanto aos custos de produção das culturas e criações o fato mais relevante foi o aumento de preços dos insumos de origem química (fertilizantes, defensivos e suplementos alimentares), provocados principalmente pelo aumento do petróleo e da alta demanda mundial. A agropecuária catarinense continua tendo na diversidade de atividades e sistemas de produção, como mostrado na capa desta edição, um de seus pontos mais fortes que contribuem para a sua sustentabilidade. Mesmo em anos de crise para alguns produtos específicos, a soma de todos os elos das cadeias produtivas do setor continua seu círculo virtuoso de contribuição para a geração de renda e empregos em todas as regiões de Santa Catarina, participando com mais de 60% das exportações do estado. Entretanto, na medida em que aumentam as preocupações com o meio ambiente e se reduz a tolerância da sociedade em relação aos impactos negativos das atividades agrícolas sobre os recursos naturais, é natural que o modus operandi de quem produz alimentos tenha que ser ajustado. Isso requer muito conhecimento e profissionalismo, o que só pode ser alcançado com investimentos em pesquisa, extensão e apoio para a capacitação dos agricultores. publicação na integra
Autor: Édila
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2006-2007
A Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina é publicada desde 1976. Apesar dos avanços nos sistemas de comunicação e da necessidade de cada vez mais se disponibilizarem informações
em tempo real, este documento se tornou uma referência para consultas sobre o setor e continua sendo demandado por muitos interessados. Assim, neste ano de 2007, temos a satisfação de apresentar a 28ª edição deste importante documento, que contempla uma significativa quantidade de informações e está dividida em três partes. A parte I contempla informações de caráter mais conjuntural e está subdividida em cinco segmentos: 1) desempenho da economia mundial e brasileira e da comercialização internacional de produtos do agronegócio; 2) desempenho da produção vegetal, contemplando quinze produtos; 3) desempenho da produção animal, com informações sobre cinco produtos; 4) desempenho da pesca e aqüicultura; 5) desempenho do setor florestal. A parte II apresenta informações sobre os municípios, população, domicílios, distribuição dos trabalhadores, exportações, valor da produção, entre outros aspectos. A parte III é composta de anexos que explicitam algumas diferentes divisões territoriais de Santa Catarina e alguns conceitos, listas e índice remissivo, que, além de servirem como informações, ajudam na consulta às demais partes do documento. A safra agrícola catarinense de 2006/2007 em termos gerais foi boa, com aumentos nas produtividades e expansão na produção, pois o clima foi bastante favorável, sem estiagens prolongadas e geograficamente abrangentes como as que afetaram as safras anteriores. A produção de leite foi um dos destaques neste último ano agrícola, com um aumento significativo de produção. Apesar das dificuldades de rentabilidade decorrentes de baixos preços recebidos pelos produtores, como o caso da suinocultura, a comercialização da safra foi normal. publicação na integra
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2005-2006
A resiliência das atividades agropecuárias e do modelo agrícola catarinense passaram por um duro teste nos últimos anos. Vários fatores adversos atuaram simultaneamente afetando de forma negativa a produção e a rentabilidade do agronegócio, causando uma das maiores crises já vistas no setor. Algumas causas da crise são de ordem conjuntural, como as estiagens, o câmbio e os problemas sanitários no setor de exportação de carnes de suínos e aves. Porém outras causas são de ordem estrutural, que se arrastam por muitos anos e precisam ser enfrentadas com coragem e de forma definitiva pela sociedade brasileira. Entre essas causas, estão os diversos gargalos que afetam a competitividade da economia brasileira em mercados globais, como a infra-estrutura precária em termos de rodovias, ferrovias e portos. Há ainda outros aspectos que contribuem para aumentar o que se convencionou chamar de “Custo Brasil” e nestes podemos incluir os tributos sufocantes, a burocracia letárgica e ineficiente, além dos juros elevados. Apesar desses entraves, mais uma vez a agropecuária está mostrando sinais de vitalidade e capacidade de adaptar-se, tirando lições da crise. A agricultura familiar de Santa Catarina está passando por um processo de re-ordenamento, e gradativamente as atividades de alta densidade econômica por área de terra passam a ocupar maior espaço, em substituição à produção de commodities tradicionais, que são produzidas em grande escala no Brasil-Central. O modelo agrícola catarinense, baseado na agricultura familiar, está buscando transformar suas vantagens comparativas em reais vantagens competitivas, através da profissionalização e do maior emprego de conhecimento no setor,
produzindo produtos como frutas, hortaliças, flores, plantas medicinais, carnes, leite, peixes, moluscos, mel e produtos florestais. Para consolidar esse modelo de agricultura de maior valor agregado, a administração da água como fator de produção é fundamental. Santa Catarina precisa de um vigoroso programa de captação, armazenagem e utilização multifuncional da água na agropecuária. As informações apresentadas nesta 27ª. edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, publicada pelo Centro de Estudos de Safras e Mercados da Epagri (Epagri-Cepa), têm por objetivo contribuir para apontar novos caminhos ao setor. Na Parte I, apresenta uma análise do agronegócio catarinense e informações conjunturais sobre a produção e o mercado dos principais produtos da produção vegetal e animal. Na Parte II, apresenta informações relativas ao território, clima, população, mão de obra, estrutura de produção e comercialização, além de dados sobre preços agrícolas. Por fim, na Parte III, apresenta diversos anexos, que dão ao leitor informações adicionais sobre a divisão política e administrativa para o entendimento do meio rural. publicação na integra
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2004-2005
A partir de 22 de junho de 2005, a entidade criada em 1975 como Comissão Estadual de Planejamento Agrícola (Cepa) e transformada em Instituto Cepa/SC em 1982, deixou de existir como instituição e se tornou o mais novo centro especializado da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Passou, então, a denominar-se Epagri/Cepa – Centro de Estudos de Safras e Mercados. A incorporação à Epagri permite a ampliação dos trabalhos nas áreas de informação e planejamento. Essa nova fase significa, portanto, a implementação de algumas novas atividades e a manutenção de outras, já bastante tradicionais e conhecidas pela sociedade catarinense. As principais linhas de trabalho, como o acompanhamento conjuntural das cadeias produtivas, o sistema de preços pagos e recebidos pelos agricultores e no mercado atacadista, o assessoramento técnico à Secretaria de Agricultura, não apenas foram mantidos como estão sendo aprimorados. Entre as atividades mantidas e aprimoradas, está, também, a Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina. Elaborada desde 1976, temos a satisfação de apresentar neste ano de 2005 a 26ª edição impressa. A publicação apresenta um importante material de consulta sobre o desempenho do agronegócio catarinense. Entre outras informações, são analisados os principais produtos vegetais e animais do estado, a aqüicultura e a pesca, o setor florestal e a produção de flores e plantas ornamentais. Apresenta, ainda, informações estruturais relativas a território, clima, população, mão-de-obra, bem como à estrutura econômica e social da agricultura. São apresentados também alguns dados do setor rural das trinta Secretarias de Desenvolvimento Regional criadas no atual governo. publicação na integra.
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2003-2004
A Síntese Anual da Agricultura Catarinense mantém a tradição do Instituto Cepa/SC de gerar e disseminar informações para o agronegócio e a agricultura familiar catarinense, na busca do desenvolvimento rural sustentado de Santa Catarina. Elaborada pela equipe de técnicos do Instituto Cepa/SC desde 1976, a Síntese chega à sua 25a edição impressa. A publicação apresenta o registro anual dos principais fatos que influenciaram a produção agropecuária de Santa Catarina na safra que passou e as perspectivas para a seguinte. São analisados os principais produtos vegetais e animais do estado, as atividades da aqüicultura e da pesca, do setor florestal e a produção de flores e plantas ornamentais. O documento inicia com uma análise sucinta da conjuntura econômica do País no ano de 2003 e os principais fatos políticos e sociais que marcaram o ano; também focaliza o desempenho da safra nacional e suas perspectivas – com ênfase nos produtos de interesse da produção estadual – e prossegue com um relato geral do desempenho do agronegócio catarinense em 2003, suas perspectivas para 2004 e os principais aspectos da política pública do governo federal para o setor. publicação na integra
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2002-2003
A Síntese trata-se de um registro anual dos principais fatos que influenciaram a produção agropecuária de Santa Catarina na safra que passou e as perspectivas para a seguinte. As análises são apresentadas sob a perspectiva dos principais produtos vegetais e animais do estado. Mais recentemente, as atividades da aqüicultura e pesca, o setor florestal e a produção de flores e plantas ornamentais também passaram a ser abordadas, em função do desempenho e do potencial de crescimento dessas atividades. O documento inicia com uma análise sucinta da conjuntura econômica do país no ano de 2002 e os principais fatos políticos e sociais que marcaram o ano. Também aborda o desempenho da safra nacional e suas perspectivas, com ênfase para os produtos de interesse da produção estadual. Segue com uma síntese geral do desempenho do agronegócio catarinense em 2002, as suas perspectivas para 2003 e os principais aspectos da política pública do governo federal para o setor. As análises por produto apresentadas abordam o desempenho desses no que se refere às oscilações na área, produção e rendimento relacionando estas variáveis com o comportamento do clima e do mercado, além de outros fatos considerados importantes. Embora o enfoque esteja na produção catarinense, as análises abordam também aspectos relevantes da produção e do mercado nacional e internacional desses mesmos produtos. publicação na integra
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2001-2002
O estado de Santa Catarina tem suas atividades agropecuárias assentadas predominantemente sobre a agricultura familiar diversificada. Mais de 90% das propriedades agrícolas estaduais apresentam este perfil, ou seja, possuem até 50 hectares de área, são exploradas diretamente pelo proprietário e sua família, dedicam-se à produção de no mínimo três atividades agropecuárias e seus produtos e, em razão de sua modesta participação individual no mercado, apresentam pequeno poder de barganha. Estas características representaram, por muitos anos, fator de estabilidade, dando origem ao denominado modelo catarinense de pequena propriedade familiar. Mais recentemente, no entanto, a globalização da economia, com o aumento da competitividade, tornou mais vulnerável o sistema. Entre as inúmeras alternativas propostas com vistas à superação dos obstáculos enfrentados pela agricultura familiar, devem-se destacar, pela sua importância, o desenvolvimento de atividades diversificadas que agregam valor ao trabalho e renda ao produtor, a formação de redes de cooperação, através do cooperativismo e de parcerias (que permitem aumentar o poder de barganha do pequeno produtor) e a geração e disseminação de informações sobre a produção e o mercado, entre outras, que servem como base para a tomada de decisão. publicação na integra
Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina – 2000-2001
O estado de Santa Catarina tem suas atividades agropecuárias assentadas predominantemente sobre a agricultura familiar diversificada. Com efeito, mais de 90% das propriedades agrícolas estaduais apresentam estas características, ou seja, possuem até 50 hectares de área, são exploradas diretamente pelo proprietário e sua família, dedicam-se à produção de no mínimo três atividades agropecuárias e seus produtos apresentam pequeno poder de barganha em razão de sua modesta participação individual no mercado. Se, de um lado, estas características representaram, por muitos anos, fator de estabilidade, dando origem ao reconhecido modelo catarinense de pequena propriedade familiar, de outro, mais recentemente, passaram a determinar uma maior vulnerabilidade ao sistema, como decorrência do aumento da competitividade, determinada principalmente pela globalização da economia. Neste panorama, existe hoje, praticamente um consenso ao redor de algumas alternativas, com vistas à recuperação e ao desenvolvimento do pequeno agronegócio, cabendo destacar, entre outras: a) o desenvolvimento de atividades e de práticas que permitem elevar a sua renda; b) a busca de escala e do poder de barganha, através do associativismo e das parcerias; e c) a geração e disseminação de informações sobre a produção e o mercado que, em tempo hábil, permitem servir como base às tomadas de decisão. publicação na integra