SC abre a colheita de maracujá na próxima quarta-feira, 20, em Sombrio
Na próxima quarta-feira, 20, um dia de campo na propriedade de Douglas Machado Nunes, em Sombrio, abre a colheita do maracujá em Santa Catarina. A expectativa do Estado é de colher cerca de 70 mil toneladas da fruta na safra 2023/2024. O evento será das 8h30 às 11h30 e as inscrições podem ser feitas gratuitamente nos escritórios municipais da Epagri.
Na oportunidade serão tratados três assuntos: nutrição e fertirrigação, tecnologia de aplicação e produção de mudas de maracujá. Segundo o líder do projeto “Fruticultura no Sul Catarinense”, extensionista Diego Adílio Silva, os temas foram escolhidos para atender as demandas dos agricultores em aumentar o desempenho da cultura no campo.
“Uma planta bem nutrida e com o manejo da fertirrigação bem realizado leva à precocidade do pomar. Ao produzir frutas mais cedo, os produtores acessam preços mais interessantes no início da safra”, ressalta Diego. Com relação à pulverização e à aplicação de produtos fitossanitários, o extensionsita explica que a palestra visa sanar dúvidas sobre qualidade da água, pressão de trabalho, pontas de pulverização, dose, volume de calda, dentre outros.
Outro foco do trabalho de extensão rural da Epagri é a capacitação dos produtores para o acesso à política pública para o plantio de mudas seguras de maracujá, tema que será tratado na terceira palestra. “Temos que garantir a manutenção e melhoria das mudas produzidas, visto que elas são o principal insumo do pomar”, afirma Diego.
O evento é uma realização da Secretaria de Estado da Agricultura, Epagri, Cidasc e Prefeitura Municipal de Sombrio. Os apoiadores são o Sicoob Credija, a Cooperja, a Plantar Agropecuária e a Raix Sementes.
Maracujá em Santa Catarina
Santa Catarina é o terceiro maior produtor de maracujá do Brasil, atrás do Ceará e da Bahia. A área cultivada está em torno de 2 mil hectares. O Sul Catarinense – onde está o município de Sombrio – responde por 90% da área plantada no Estado. A média de produtividade está em 35 toneladas por hectare. A colheita inicia em dezembro e segue até meados de julho.
O principal mercado para a fruta catarinense é a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), mas ela também segue para redes de supermercados e centrais de distribuição de Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte.